Tomada de decisões: existe a decisão sem consequências?

Tomada de decisões

Todos os dias somos levados a tomar decisões e algumas delas não são muito fáceis. As mais complicadas, inclusive, podem consumir horas de ansiedade e expectativas. Isto porque ficamos remoendo os prós e os contras, receosos de que as consequências sejam desastrosas. É comum ficarmos perdidos em um momento desses. Em um processo de tomada de decisões, a pessoa corre o risco de desencadear múltiplas formas de depressão. Por isso tudo, a ajuda de um psicólogo nesses casos é imprescindível.

Muitas vezes, somos até capazes de identificar os problemas de forma clara no início, mas depois há toda a sintomatologia física e psicológica, que nos impede de dar continuidade ao raciocínio e compromete o nosso modo de agir. Isto porque toda tomada de decisão tem consequências e precisamos conviver com elas.

Na hora de tomar as decisões mais difíceis

A psicoterapia contribui para que se tenha mais clareza na tomada das decisões. Além disso, mostra que existe aprendizagem nessa opção, retirando um grande “peso” das costas. Um psicólogo ajuda na tomada de decisões, priorizando a qualidade de vida do paciente e buscando desenvolver a capacidade de lidar com as suas consequências, sem se culpar caso a decisão não seja a mais acertada.

Fazer escolhas requer um equilíbrio bastante específico, de forças opostas: emoção e razão. Além disso, envolve os mais variados processos mentais. Destacamos aqui alguns pontos que podem ajudar na hora de tomar as decisões corretas ou que ao menos deixam o indivíduo mais seguro para enfrentar as escolhas e não se arrepender depois.

  • Confie em seu instinto: às vezes, muita hesitação e uso racional das coisas não trazem o resultado desejado. O modo impulsivo da decisão que enche a alma de alegria pode ser um bom caminho.
  • Caso não tenha conhecimento suficiente para tomar uma decisão, deixe que um especialista decida. Exemplo: não é você quem escolhe qual tratamento de saúde deve seguir, e sim o seu médico.
  • Não fique se remoendo com as possíveis consequências de uma decisão: às vezes, superestimamos o impacto emocional de nossas escolhas. As consequências dos atos são menos intensas e mais breves do que imaginamos. Precisamos nos libertar dos medos e arriscar mais.
  • Não insista em escolhas ruins: se você tem o sentimento de que algo não foi bem decidido, é melhor não perder tempo e deixar o orgulho de lado, mudar seus planos e recomeçar.
  • Limite as opções: ter menos possibilidades, às vezes, é melhor do que ter um leque muito extenso. A decisão firme reside em escolher algo e, quando certo disso, não pensar mais nas outras possibilidades que ficaram pra trás.
  • Tome consciência das suas emoções antes de decidir. Sem o lado emotivo não seria possível tomar decisões acertadas. Mas elas podem interferir, por exemplo: no momento em que tomou a decisão você estava irritado, frustrado, feliz? O estresse emocional pode impedir de decidir com clareza

*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.